quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Raças de cachorros que roem tudo.

Os cachorros filhotes costumam roer praticamente tudo mesmo, isso porque eles estão trocando os dentes, os dentinhos coçam e eles acabam buscando objetos que aliviem essa coceira.

Mas, algumas raças de cães continuam com esse hábito na vida adulta, o que pode ser um pesadelo para os proprietários.

Se você tem ou deseja ter um cão de uma dessas raças, não desanime! Repreenda-o desde filhote, ensine-o o certo e o errado e sempre dê coisas apropriadas pra ele morder.
 
Outro ponto importante a considerar: muitos cães ficam destruidores por conta da ansiedade de separação. Veja as principais raças destruidoras:

1. Labrador

 
Labradores são famosos por serem bem destruidores. 

 

2. Beagle

Beagles são cães bem difíceis de ensinar, pois são muito teimosos.

 

3. Golden Retriever

Goldens são mais calmos, mas ainda assim adoram roer.

 

4. Bulldog Francês e Inglês

Não é raro bulldogs (francês e inglês) roerem paredes.

 

5. Pit Bull

 

LABRADOR


 
O Labrador Retriever é dotado de um bom olfato, característica que fez com que a polícia, exército e alfândega se interessassem por ele. Tem uma grande capacidade para detectar qualquer tipo de objetos e substâncias, por isso é utilizado para encontrar drogas e explosivos e, dentre outras funções, já ajudou na busca de sobreviventes em escombros.

Origem

Especula-se que o Labrador Retriever seja proveniente da ilha de Terra Nova, onde os antepassados dessa raça eram utilizados para caça no século XVIII. Um século depois, foi exportado para a Grã Bretanha e os aristocratas o usaram principalmente como cão condutor e de luta. No começo do século XX os padrões da raça foram estabelecidos e hoje em dia se tornou um mascote bem comum. Seus antepassados caçadores não se perderam e esse cão tem estado há muito tempo exercendo o trabalho de cão de caça de faisões, de patos e outras aves selvagens.

Comportamento


O Labrador Retriever é um cão energético, complacente e carinhoso com seus companheiros. É obediente e se adapta bem à vida familiar, precisa estar integrado a ela. É dotado de uma grande memória e é fácil de adestrar. Gosta de brincar com as crianças e sapatear na água. Não gostam de solidão e indiferença, se passam muitas horas sozinhos podem causar algum desastre.

Aspecto

É um cão forte, compacto, largo e de costas curtas. Tem extremidades bem desenvolvidas e esqueleto forte. Seus pés são compactos e redondos, o que os ajuda a serem bons nadadores. As orelhas são caídas perto da cabeça e tem uma cauda grossa na base, que vai afinando progressivamente. Está recoberto por pelos curtos, densos e ásperos, que são impermeáveis e podem ser pretos, marrom ou caramelo.

Cuidados específicos

Essa é uma raça muito ativa e precisa ter passeios e jogos regulares proporcionais à sua atividade. O exercício faz parte de seu bem estar tanto físico (porque ele tende ao sobrepeso) quanto mental. Se o cão fica entediado isso pode se manifestar com uma conduta destrutiva.
Escovar é bom para tirar o pelo morto e manter sua pelagem saudável e brilhante, não sendo necessário ser escovado com muita frequência.

Saúde

Alguns problemas de saúde do Labrador Retriever surgiram por sua popularidade e cruzamentos consanguíneos para aumentar as crias da raça. A displasia coxofemural e de cotovelo, a atrofia progressiva de retina e a epilepsia são os males mais comuns

Labrador Preto





História do Labrador Retriever

É frequente, hoje em dia, nos referirmos a essa raça simplesmente como Labrador, apesar de no geral isso ser incorreto. Ele é um recuperador de caça (retriever, em inglês). O Labrador Retriever, um importante membro do grupo dos cães de caça, é um caçador profissional. O Labrador Retriever como mascote procede de cães caçadores que trabalharam duro e que podiam passar horas e mais horas com aves de caça das terras do Norte, sobre terrenos irregulares.

Ainda que o seu Labrador mascote só te traga chinelos e jornais de domingo, é importante saber que seus avós perseguiam faisões, patos e outras aves selvagens.
Para conhecer as origens da raça, devemos nos fixar na península de Labrador, mais exatamente na ilha que fica em sua costa sul, conhecida como Terra Nova. A rica história da ilha, habitada em suas origens por esquimós de Dorset, remota ao século XV. De qualquer forma, não foi até o século XVII quando se converteu no refugio de pescadores selvagens.

Acredita-se que esses pescadores nadaram até a ilha depois de abandonarem seus barcos que passavam perto dela. Como pescadores tendem a ser espíritos livres, a ilha continuou sem leis nem governo de nenhum tipo durante os séculos seguintes, apesar de ser habitada por esses homens.
Labrador Chocolate
Os primeiros cães da ilha de Terra Nova remetem a esses pescadores, já que não existem registros de que os esquimós tiveram cães e nem havia nenhum ali quando os pescadores chegaram. O Labrador Retriever foi chamado faz tempo de Cão Menor de Terra Nova, pois se supunha que ele era parente da raça de cães Terranova. Mas os cães dessa raça são maiores, com pelagem mais abundante, com ossos fortes e mostram muito a influência de suas origens Mastin. Ainda assim, tanto o Terranova quanto o Labrador Retriever compartilham uma característica única: os dedos palmeados.

O terreno e o clima de Terra Nova são severos, e isso requer um cão que tenha apoio firme nos pés, possua resistência e capacidade de flutuar. O tamanho do Labrador importava muito, já que era necessário um cão pequeno que pudesse caber sem problemas em seus barcos. Os pés palmeados deste cão nos falam de sua boa capacidade para nadar, inclusive nas águas geladas e inóspitas do Atlântico Norte.

Entre as outras características dos Labradores modernos adequadas para um cão forçado a sobreviver nas brutais costas de Terra Nova, está a pelagem espessa e impermeável, tão necessária para sobreviver naquelas condições.

Outra característica importante é seu peito largo, necessário para nadar nas fortes ondas e correntezas do Atlântico Norte. Como a ilha é rica em caça, os pescadores podiam usar seus cães para variar e completar sua dieta com as aves da ilha. Os habitantes de Terra Nova importaram cães de caça de qualidade da Inglaterra, ainda que houvessem diferenças quanto ao tipo, pois a divisão entre tipos de cães de caça veio muito tempo depois.

Os Labradores não eram os únicos cães que haviam na ilha, já que os colonos traziam exemplares de outros tipos. De todas as formas, na medida que a reputação deles foi crescendo, os outros cães começaram a ser substituídos por eles. Como a disposição e habilidade do Labrador eram tão respeitadas, os caçadores e os esportistas o consideraram seu favorito. Os cães recuperadores de caça substituíram os Pointers e os Setters, que antes haviam acompanhado esses esportistas e caçadores.

Apesar do Labrador Retriever que conhecemos hoje em dia ter três cores aceitáveis, os cães de Terra Nova eram principalmente negros. Esses pequenos cães negros foram às vezes chamados de “Cães de Água de San Juan” e diziam que era melhor que qualquer outro cão para caça, sem dúvidas.

Um fato frustrante para os entusiastas dessa raça é que os habitantes de Terra Nova não conservavam registros dos cães em quem confiavam tão cegamente. A sobrevivência naquela ilha desolada era uma ocupação tão intensa e esforçada que não sobrava tempo livre para qualquer registro.

O segundo e terceiro conde de Malmsbury tem o mérito de ter exportado esses famosos cães para a Grã Bretanha. O terceiro conde, o criador pioneiro desses cães, recebe o mérito de ter trocado o nome de “Pequenos Cães de Terra Nova” para Labrador Retriever.

Esses aristocratas e outros como eles mantiveram a pureza da raça fazendo com que cruzassem apenas com cães trazidos de Terra Nova, já que eram excepcionais por suas habilidades na natação, recuperar a caça e na luta.

Também se diz que não importa com que raça eles cruzasse, os filhotes costumavam manter o aspecto de um Labrador: negro, com pelos curtos, uma cauda que não se enroscava e patas palmeadas.

Em 1870, a raça foi descrita como simétrica e elegante, e seu temperamento era elogiado e considerado com um requisito para sua utilidade. Não há duvida que o compromisso dos primeiros criadores de conseguir um temperamento digno de confiança para eles contribuiu para a enorme popularidade da raça como cachorro de família.

Em 1903, o Labrador Retriever foi reconhecido como cão de raça pelo Kennel Club e no ano seguinte foi classificado dentro do grupo de cães de caça. Existe uma confusão nos registros desses primeiros tempos, porque alguns cães eram chamados de “Golden” e outros “Labrador”, mas sem nenhuma indicação a respeito do tamanho de seus pelos.

Assim, os “Golden Retrievers” poderiam realmente ser apenas Labradores Retrievers de cor caramelo. Este foi o começo dos tempos do entusiasmo por cães de raça pura. Deve-se dizer que hoje em dia muitas pessoas não sabem diferenciar um Labrador caramelo de um Golden Retriever.

Os melhores Labradores caramelo nos levam a um cão chamado Bem of Hyde, que nasceu em 1899. Foi criado com várias excelentes fêmeas negras e seus genes estão fixados firmemente nos canis em que se criam os melhores Labradores caramelo de toda Inglaterra. Ainda que os cães negros predominem sobre as outras cores, o período pós Segunda Guerra Mundial marcou um aumento na popularidade de Labradores caramelo.

A família real britânica esteve associada durante muito tempo ao Labrador. O rei Jorge VI e a rainha Isabel I apoiaram os Labradores nas exposições através de seu canil chamado Wolverton (atualmente chamado Sandrigham). O rei inscreveu alguns cães na exposição canina de Crufts nos anos 20 e 30. A rainha inscreveu seus próprios cães nas provas de campo (para mostrar o tipo de pessoas que se sentiam atraídas nesse tipo de provas na Inglaterra).

Hoje em dia a família real britânica segue dando apoio às provas de campo, e o campeonato anual acontece em sua propriedade de caça de Sandrigham, em East Anglia. O único campeonato canino que rainha assiste é o Campeonato Britânico de Retriever, que acontece em dezembro.

Labrador Caramelo


Características do Labrador Retriever

Apesar do talento do Labrador Retriever, que sempre são os melhores competidores tanto em provas de campo como nas de obediência, esta raça é só “canina”. Com isso, queremos dizer que o Labrador não é um “super cão”. Mary Feazell, uma admiradora e adestradora de Labradores, afirma que 95% do que o cão pode chegar a ser depende do dono e apenas 5% depende do próprio cachorro.

É uma enorme responsabilidade para o dono desse cão fabulosamente talentoso. São poucas as coisas que um Labrador não consegue aprender. Alguns reconhecem centenas de palavras e podem executar dezenas de ordens. Feazell disse que “Sendo realistas, os Labradores nadam bem, mas não podem andar sobre a água”.

Um Labrador Retriever precisa de um dono que se preocupe com ele, tanto se o objetivo é a obediência básica (como “sentar”, “quieto”, “vem”, que seriam as ordens básicas para ter um companheiro de brincadeiras bem adestrado), como se deseja metas mais elevadas, como provas de obediência, de campo, as de agilidade, de trabalho, etc. Muitos Labradores são tão inteligentes e tem um desejo tão forte de agradar que acabam se “auto adestrando”.

Os Labradores compreendem rapidamente o que seus donos gostam e o que não gostam. Tais habilidades auto aprendidas incluem vir quando é chamado, ficar onde dizem, não escapar pela porta cada vez que a abrimos, não pular nas visitas, permitir que o toquem e o acariciem, não fazer bagunça dentro de casa, etc.

Isso não deve ser mal interpretado, os Labradores devem aprender com você o que podem ou não fazer. Isso não é muito diferente de educar uma criança, os pais devem estar ao seu lado se querem que o filho cresça e amadureça de forma correta. Os pais ausentes não disciplinam, não ajudam e nem ensinam seus filhos. Os Labradores devem receber adestramento suficiente para se controlarem, obedecerem às ordens e agradar o proprietário.

O dono é quem controla em que tipo de cão o Labrador se tornará. O dono que proporciona o adestramento, orientação, ânimo e válvulas de escape para sua energia e empolgação terá um cão controlado e muito companheiro. O Labrador que não obtém uma orientação correta por parte de seus “pais” pode desenvolver problemas de conduta, entre os quais se incluem hábitos destrutivos, agressividade e morder por medo, mencionando apenas alguns deles.

O proprietário deve moldar seu Labrador para que se converta no cão com que quer conviver. Investir tempo, dinheiro e amor em seu cão pode gerar imensos benefícios. Subestimar o tempo e educação que um cão tão inteligente quanto o Labrador precisa pode ser o pior erro que um dono pode cometer; dedicar o tempo que ele necessita sem pressa o tornará um grande amigo e companheiro.


O Labrador Retriever é dotado de um bom olfato, característica que fez com que a polícia, exército e alfândega se interessassem por ele. Tem uma grande capacidade para detectar qualquer tipo de objetos e substâncias, por isso é utilizado para encontrar drogas e explosivos e, dentre outras funções, já ajudou na busca de sobreviventes em escombros.
Origem

Especula-se que o Labrador Retriever seja proveniente da ilha de Terra Nova, onde os antepassados dessa raça eram utilizados para caça no século XVIII. Um século depois, foi exportado para a Grã Bretanha e os aristocratas o usaram principalmente como cão condutor e de luta. No começo do século XX os padrões da raça foram estabelecidos e hoje em dia se tornou um mascote bem comum. Seus antepassados caçadores não se perderam e esse cão tem estado há muito tempo exercendo o trabalho de cão de caça de faisões, de patos e outras aves selvagens.
Comportamento
O Labrador Retriever é um cão energético, complacente e carinhoso com seus companheiros. É obediente e se adapta bem à vida familiar, precisa estar integrado a ela. É dotado de uma grande memória e é fácil de adestrar. Gosta de brincar com as crianças e sapatear na água. Não gostam de solidão e indiferença, se passam muitas horas sozinhos podem causar algum desastre.
Aspecto
É um cão forte, compacto, largo e de costas curtas. Tem extremidades bem desenvolvidas e esqueleto forte. Seus pés são compactos e redondos, o que os ajuda a serem bons nadadores. As orelhas são caídas perto da cabeça e tem uma cauda grossa na base, que vai afinando progressivamente. Está recoberto por pelos curtos, densos e ásperos, que são impermeáveis e podem ser pretos, marrom ou caramelo.
Cuidados específicos
Essa é uma raça muito ativa e precisa ter passeios e jogos regulares proporcionais à sua atividade. O exercício faz parte de seu bem estar tanto físico (porque ele tende ao sobrepeso) quanto mental. Se o cão fica entediado isso pode se manifestar com uma conduta destrutiva.
Escovar é bom para tirar o pelo morto e manter sua pelagem saudável e brilhante, não sendo necessário ser escovado com muita frequência.
Saúde
Alguns problemas de saúde do Labrador Retriever surgiram por sua popularidade e cruzamentos consanguíneos para aumentar as crias da raça. A displasia coxofemural e de cotovelo, a atrofia progressiva de retina e a epilepsia são os males mais comuns
Fonte: CachorroGato @ http://www.cachorrogato.com.br/racas-caes/labrador-retriever/

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

VIRA-LATAS (SRD)


O cão vira-lata, também conhecido pela sigla de SRD (Sem Raça Definida) é amado por muitos e, ainda assim; segue como um dos animais que mais sofre com o abandono no Brasil nos dias de hoje. Defendido pelos amantes dos animais, esse cachorro ganha boa parte de sua popularidade, justamente, em função da sua natureza desconhecida – que faz com que seja único para quem tem um exemplar dentro de casa.

Inteligentes, espertos e cheios de amor e carinho para dar aos seus tutores, os cachorros vira-lata ganham, hoje, cada vez mais destaque nas mídias – que se enchem de apelos e projetos especiais com o objetivo de diminuir os níveis de abandono dos cães sem raça definida; já que, embora a popularidade do vira-lata cresça, ainda são muitos os que preferem comprar cães de raça ao invés de adotar os que são frutos de misturas diversas.

Outro fator muito importante de saber sobre os vira-latas é que: não é por ser um animal de raças misturadas que obrigatoriamente ele é um animal mais resistente que os demais. Esta lenda vem de muito tempo, pois, quando você adota um animal adulto e que passou toda a vida toda na rua, ou ele não teve encontro com vírus ou traumas que o levariam a óbito ou, de fato, ele é um animal mais resistente (e na ninhada dele, possivelmente, nasceram de 8 a 10 animais e somente ele sobreviveu).

Esse lembrete é fundamental para quem pensa em levar um vira-lata para casa; já que, em muitos casos, pelo simples fato de ser um animal de raça mista, as pessoas deixam de vacinar o animal e de ter os cuidados que teriam com um cão de raça específica por crer que o animal é mais resistente - e este pensamento é errado. Portanto, mesmo que seu cão não seja de raça definida, é fundamental levá-lo regularmente no veterinário, além de vacinar e castrar o animal.

Origem

Por ser fruto de misturas e raças diversas, o cão vira-lata não tem uma origem definida – sendo que a descendência de cada um dos animais considerados no grupo sem raça definida varia de acordo com a sua própria história. No entanto, os termos usados para descrever estes animais têm se modificado ao longo das últimas décadas; deixando um pouco de lado a ideia de que o nome vira-lata é sinônimo de algo altamente pejorativo.

Enquanto, há certo tempo, o vira-lata era considerado um cachorro de rua – que tinha esse nome para explicar que, virando latas pelos lugares mais estranhos e em meio ao lixo, esse animal buscava seus alimentos – os cachorros considerados ‘mestiços’ eram chamados pela sigla de SRD.

Hoje em dia, felizmente, essas duas siglas já podem ser consideradas como sinônimos; deixando de lado a ideia de que os vira-latas são cães menos especiais que quaisquer outros, e mostrando que o uso desse termo para se referir a um animal (ou qualquer outra noção ou pessoa) de forma negativa.

Comportamento

Originados a partir da mistura de duas (ou mais) raças, os cachorros vira-lata não apresentam um comportamento que possa ser padronizado – já que boa parte das características que definem a personalidade de um cachorro é proveniente de mais de uma fonte. Nos casos em que a mistura é feita a partir de cães com comportamento calmo e tranqüilo, há mais chances de que o animal sem raça definida nasça com o mesmo tipo de temperamento herdado de seus pais.

No entanto, há muitos casos em que a personalidade e o comportamento dos animais que deram origem ao vira-lata são diferentes e conflitantes e, nesse tipo de situação, fica ainda mais difícil prever qual será o temperamento “natural” do cão – já que ele pode ter influências de genes carinhosos, dóceis, territorialistas e de guarda ao mesmo tempo. Apesar disso, a maioria dos cães vira-lata costuma ser bem dócil.

Aspecto

Seguindo as mesmas premissas do que foi citado em relação ao comportamento dos cães SRD, o aspecto dos vira-latas também não pode ser definido de uma forma geral – já que todas as suas características são definidas a partir de uma série de influências provenientes das raças que lhe deram origem.

Em função disso, os cachorros vira-lata podem ser muito diferentes e destacar aspectos extremamente interessantes, tendo em vista que o tipo de aparência que pode se formar em função da mistura de raças diversas é impossível de se atingir em cães de raças definidas. Esse fato e, inclusive, um dos que mais ajuda a definir o tipo de aspecto que pode ter um cachorro vira-lata – já que ele não é parecido com nenhuma outra raça conhecida.

Cuidados Específicos

Por não ter uma origem definida, o cão vira-lata pode sofrer com problemas inesperados ao longo da vida. Em função disso, os cuidados que devem ser tomados com um cachorro sem raça definida devem ser os básicos que se aplicam a todos os animais, como a vacinação e vermifugação anuais, banhos periódicos, escovação da pelagem (em períodos que variam de acordo com o comprimento e a quantidade de pelagem do pet), escovação de dentes diária, passeios frequentes, tosas higiênicas e corte de unhas periódicas, entre outros.

Geralmente, os cães vira-lata destacam uma facilidade grande em se reproduzir e as fêmeas sem raça definida têm cios frequentes e, por isso, é importante que providencie a realização do procedimento de castração – já que, a cada ninhada, uma cadela SRD pode ter até mais de oito filhotes.

A castração também se faz importante para as cadelas sem raça definida em função da piometra – uma grave inflamação uterina que pode afetar a vida delas e até levá-las ao óbito – que pode ser prevenida por meio da realização do procedimento.

Saúde

Conforme descrito em todos os diferentes itens da ficha do vira-lata, não há como prever que tipo de doença pode afetar a vida de um cachorro SRD e, por isso, é importante que os donos dos bichinhos de estimação desse tipo levem-no para consultas periódicas com um profissional veterinário – garantindo que qualquer tipo de complicação possa ser detectado de forma precoce, permitindo que um tratamento seja iniciado imediatamente e que o animal possa permanecer saudável.

Vale lembrar que, em uma única ninhada, uma cadela vira-lata pode ter até mais de oito crias, e que esses animais podem ser filhotes de pais diferentes e, portanto, mesmo sendo filhos da mesma mãe, não há garantia de que os problemas de um cão sejam os mesmos que os que podem surgir na vida de seus irmãos. Por isso, problemas como o da displasia coxofemoral – surgido, na grande maioria dos casos, de forma hereditária – deve ser considerado nos vira-latas maiores, já que não há como prever a probabilidade de que ele apareça ao longo da vida do animal.


História do Vira-Latas

Conforme explicado na introdução da ficha do vira-lata, a origem dos cães sem raça definida é impossível de se definir – já que, desde o tempo em que existem cachorros, já existem exemplares provenientes das misturas de diferentes raças. No entanto, no que esse refere à origem do termo vira-lata, sabe-se que surgiu em função do fato de que muitos deles costumavam viver nas ruas e, por isso, acabavam arrumando o que comer virando as latas de lixo que encontravam.

Embora a denominação tenha se originado a partir disso, com o passar dos anos ela ganhou uma conotação extremamente negativa – fazendo com que (tanto no Brasil como em outros países ao redor do mundo) o termo “vira-lata” fosse usado para indicar itens e até pessoas de pouca ou nenhuma qualidade.

Felizmente, no Brasil, essa conotação negativa tem perdido bastante força ao longo das últimas décadas – e nos dias de hoje, vira-lata e cães sem raça definida (ou SRD) já são sinônimos; ao contrário de tempos atrás, quando a sigla SRD definia um cachorro que era fruto da mistura entre diferentes raças e o vira-lata tinha a conotação negativa explicada anteriormente.

Embora a aparência de alguns dos cães vira-lata possa ser um grande indicativo sobre a sua origem – tendo em vista que, em alguns casos, o filhote da mistura entre duas raças distintas pode ter muitas das características de um de seus pais - na grande maioria das vezes é muito difícil de adivinhar quais foram as raças que geraram o cachorro sem raça definida, já que o filhote não se assemelha muito com seu pai nem com sua mãe.

Características do Vira-Latas

Embora as características dos cães vira-lata (ou SRD) sejam extremamente variadas – justamente em função de não terem uma raça definida – a maioria dos cachorros desse tipo é de porte médio, e destacam uma pelagem de cores mais neutras, como cinza, bege ou mais puxada para o preto.

Geralmente, os animais vira-lata são dóceis e bastante carinhosos; o entanto, isso não é uma garantia, pois, o temperamento e o comportamento do animal serão definidos de acordo com as raças que lhe deram origem – podendo, portanto, destacar adjetivos dos mais diversos.

Uma das maiores vantagens dos cães em raça definida é capacidade de adaptação que eles tem aos mais variados tipos de ambiente e tipo de convivência – sendo que, quanto maior for a mistura de raças que origina um filhote, maior será o potencial dessa cria de se acostumar com situações de convívio diferentes.

Na grande maioria das vezes, os cachorros vira-lata também destacam um grande nível de inteligência; não sendo uma tarefa difícil ensinar truques, regras e limites para esses animais tão queridos.

 Bastante brincalhões e donos de personalidades fortes, os cães SRD têm a desvantagem de não se poder prever que tipo de doença pode afetar a sua saúde ao longo da vida – já que, sem saber, de fato, quais são as suas heranças genéticas, apontar as complicações que tem maior probabilidade de lhes afetar é algo que se torna uma tarefa praticamente impossível. Por isso, é fundamental que, ao levar um cão vira-latas para casa, os seus tutores tenham em mente que visitas periódicas ao veterinário são necessárias para manter a saúde e o bem-estar do animal.



Verdadeiro ou falso? Descubra os 7 maiores mitos sobre gatos.

          Desde a antiguidade clássica os mitos sobre gatos transitam pelo imaginário das pessoas, gerando preconceitos e injustiças com relação aos bichanos.


No Egito Antigo, os gatos eram adorados, sendo considerados guardiões do mundo dos mortos. No Império Romano, eram associados à deusa da caça, e na Idade Média, foram associados à feitiçaria, ocultismo e até mesmo aos ritos satânicos, o que deu origem à maior parte dos mitos sobre gatos que permeiam o imaginário social na atualidade.

Mas quem tem um bichano em casa sabe que esses animais são companheiros de inestimável valor, amigos, carinhosos, encantadores e muito inteligentes, ao contrário do que aludem os mitos sobre gatos.
Vamos desvendar algumas dessas injustiças sobre felinos?

    1 - Gatos são interesseiros

    Os bichanos não são obedientes feito os cães, e só vêm até nós quando querem. Essa característica da espécie parece não agradar muitas pessoas, que por não compreenderem a natureza dos felinos os humanizam, julgando-os traiçoeiros ou interesseiros.

    2 - Gatos têm sete vidas

    O fato dos gatos saltarem longas distâncias e caírem em pé provavelmente foi o algoz deste mito que, claro, não é verdade. Os gatos possuem apenas uma única e preciosa vida.

    3 - Gato preto da azar

    Originário da Idade Média, esta lenda sobre gatos pretos está tão consolidada que algumas pessoas chegam a ter fobia ao vê-los. Em alguns países do Oriente, os gatos pretos são associados à boa sorte.

    4 - Os gatos sempre caem em pé

    Ao saltar de uma distância mínima de 60 cm, o gato pode sim cair em pé, pois tem tempo para se virar. Mas não experimente atirá-lo da sacada do décimo andar do apartamento, porque provavelmente ele não suportará o impacto da queda.

 

    5 - Comer carne de gato cura asma

    Esse é um dos mitos mais antigos, advinda de algumas religiões pagãs que acreditavam que a carne do gato continha o poder de cura. Cientificamente, não existe nenhum fundamento.

    6 - Gato transmite asma

    A asma felina é diferente da asma humana e não existe transmissão da doença de um para o outro.

    7 - Gatos não se pegam aos donos, mas à casa

    Esse é um dos mitos sobre gatos mais difundidos. Sendo animais sociais, os gatos se apegam, sim, aos donos. A tendência é de que acompanhem sempre a família, onde quer que ela se estabeleça.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Vacinação em cães e gatos

    A vacinação de cães e gatos é de suma importância para a proteção de seu amigo pet. A vacinação proporciona imunidade sobre a doença, ou seja, faz com que o organismo crie anticorpos necessários para que se um dia, o animal entrar em contato com a doença, ele esteja preparado para combatê-la.
    Para que os animais tenham uma vida saudável e longa devem receber todas as vacinas necessárias.  O filhote que não receber a vacina tem uma grande probabilidade de contrair uma doença infecciosa e não atingir a idade adulta. Já os adultos podem adoecer em qualquer momento de sua vida, se não vacinados.
    Outra importância na vacinação são as Zoonozes, isto é, doenças transmitidas de animais para nós humanos, como exemplo temos a Leptospirose e a Raiva.
    As doenças mais comuns e que mais matam nossos cães são: Leptospirose, Parvovirose, hepatite infecciosa, Cinomose, Coronavírus, Parainfluenza e Raiva.
    As doenças que mais acometem os gatos são: Panleucopenia, Rinotraqueite, Calcivirose, Leucemia Felina e Raiva.
Para que seu filhote receba a vacina é preciso que esteja saudável, alimentando-se bem e sem presença de vermes. Assim, se faz necessário levar o filhote ao médico veterinário, pois somente ele tem condições de avaliar a saúde do animal, podendo instituir o programa de vacinação mais adequado.






O programa de vacinação deve ter início a partir de 45 dias de vida dos filhotes e repetida anualmente nos adultos.

Lembre-se, a vacina só pode ser realizada por um MÉDICO VETERINÁIO que possui a vacina adequada. Animal com imunidade baixa, isto é, doente, não pode receber a imunização.
A vacinação de cães e gatos é de suma importância para a proteção de seu amigo pet. A vacinação proporciona imunidade sobre a doença, ou seja, faz com que o organismo crie anticorpos necessários para que se um dia, o animal entrar em contato com a doença, ele esteja preparado para combatê-la.

Para que os animais tenham uma vida saudável e longa devem receber todas as vacinas necessárias.  O filhote que não receber a vacina tem uma grande probabilidade de contrair uma doença infecciosa e não atingir a idade adulta. Já os adultos podem adoecer em qualquer momento de sua vida, se não vacinados.
Outra importância na vacinação são as Zoonozes, isto é, doenças transmitidas de animais para nós humanos, como exemplo temos a Leptospirose e a Raiva.
As doenças mais comuns e que mais matam nossos cães são: Leptospirose, Parvovirose, hepatite infecciosa, Cinomose, Coronavírus, Parainfluenza e Raiva.
As doenças que mais acometem os gatos são: Panleucopenia, Rinotraqueite, Calcivirose, Leucemia Felina e Raiva.
Para que seu filhote receba a vacina é preciso que esteja saudável, alimentando-se bem e sem presença de vermes. Assim, se faz necessário levar o filhote ao médico veterinário, pois somente ele tem condições de avaliar a saúde do animal, podendo instituir o programa de vacinação mais adequado.

As vacinas necessárias para seu cão são:
  • V8 (Óctupla): Protege seu cão contra 8 doenças;
- Cinomose, Hepatite Infecciosa canina, Doença Respiratória causada por Adenovirus tipo 2, Coronavirose canina, Parainfluenza canina, Parvovirose canina e infecções por leptospira canina e Leptospira Icterohemorrhagiae.
- A vacina para Traqueobronquite protege os cães contra Parainfluenza e Bordetelose.
- Giardiavax protege contra Giardia SP
- Anti-Rábica protege conta raiva
Vacinas que podem ser administradas nos gatos são:
  • Quíntupla: Protege seu felino contra 5 doenças;
- Rinotraqueite, Calcivirose, Panleucopenia, Clamidiose e Leucemia felina.
- Anti-rábica: Protege contra raiva
O programa de vacinação deve ter início a partir de 45 dias de vida dos filhotes e repetida anualmente nos adultos.
Lembre-se, a vacina só pode ser realizada por um MÉDICO VETERINÁIO que possui a vacina adequada. Animal com imunidade baixa, isto é, doente, não pode receber a imunização.
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Para que os animais tenham uma vida saudável e longa devem receber todas as vacinas necessárias.  O filhote que não receber a vacina tem uma grande probabilidade de contrair uma doença infecciosa e não atingir a idade adulta. Já os adultos podem adoecer em qualquer momento de sua vida, se não vacinados.

Outra importância na vacinação são as Zoonozes, isto é, doenças transmitidas de animais para nós humanos, como exemplo temos a Leptospirose e a Raiva.

As doenças mais comuns e que mais matam nossos cães são: Leptospirose, Parvovirose, hepatite infecciosa, Cinomose, Coronavírus, Parainfluenza e Raiva.

As doenças que mais acometem os gatos são: Panleucopenia, Rinotraqueite, Calcivirose, Leucemia Felina e Raiva.

Para que seu filhote receba a vacina é preciso que esteja saudável, alimentando-se bem e sem presença de vermes. Assim, se faz necessário levar o filhote ao médico veterinário, pois somente ele tem condições de avaliar a saúde do animal, podendo instituir o programa de vacinação mais adequado.



As vacinas necessárias para seu cão são:

    V8 (Óctupla): Protege seu cão contra 8 doenças;

- Cinomose, Hepatite Infecciosa canina, Doença Respiratória causada por Adenovirus tipo 2, Coronavirose canina, Parainfluenza canina, Parvovirose canina e infecções por leptospira canina e Leptospira Icterohemorrhagiae.

- A vacina para Traqueobronquite protege os cães contra Parainfluenza e Bordetelose.

- Giardiavax protege contra Giardia SP

- Anti-Rábica protege conta raiva

Vacinas que podem ser administradas nos gatos são:

    Quíntupla: Protege seu felino contra 5 doenças;

- Rinotraqueite, Calcivirose, Panleucopenia, Clamidiose e Leucemia felina.

- Anti-rábica: Protege contra raiva

O programa de vacinação deve ter início a partir de 45 dias de vida dos filhotes e repetida anualmente nos adultos.

Lembre-se, a vacina só pode ser realizada por um MÉDICO VETERINÁIO que possui a vacina adequada. Animal com imunidade baixa, isto é, doente, não pode receber a imunização.
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sexta-feira, 14 de agosto de 2015

SHIH-TZU

Ficha do Shih-Tzu

Shih Tzu é uma companhia amável e viva. Ainda assim, são extremamente discretos e satisfeitos – considerando que eles recebam quantidade adequada de atenção. Eles gostam de ficar no colo, receberem carinho, afeto e amor de seus donos e ficam perfeitamente felizes sentados no sofá com você por horas enquanto você mexe com ele. Essa é uma raça nobre – algumas vezes se traduz em arrogância e insolência, outras em coragem e educação – mas eles nunca são orgulhosos demais para rolar no chão com um precioso brinquedo barulhento.

Origem

O Shih Tzu é originário da China onde foi um animal sagrado nos palácios. Seus ancestrais são cachorros procedentes do Tibet chamados Lhassa Apso, que o Dalai Lama deu de presente aos imperadores chineses no século XVII. Devido ao isolamento chinês, o cruzamento de raças era feitos em segredo, mas se supõe que esses cachorros tibetanos cruzaram com o Pequinês dando origem à raça Shih Tzu. Até o início do século XX, o Shih Tzu não era conhecido fora da China.

Comportamento

O Shih Tzu é independente, brincalhão, curioso e sempre tentará ter sua vontade satisfeita. Ele gosta de ficar perto dos donos e ser mimado, mas também gosta de desfrutar de certa liberdade. Às vezes pode parecer que ignora as ordenes, o proprietário do cãozinho desta raça deve dar a ordem amável e firmemente para que tenha efeito. É um cachorro muito sociável com outros cachorros e com outros animais, especialmente com os gatos. Com estranhos se mostra muito afável.

Aspecto

O Shih Tzu é um cachorro robusto, sólido e bastante peludo. Tem patas bem curtas, com bons ossos e musculosas. A cabeça é grande e redonda, orelhas largas, caídas e cheias de pelos. Tem a cauda alta sobre as costas e parece um espanador de pelos longos. O pelo é longo e denso e pode ser de todas as cores.

Cuidados específicos

O Shih Tzu requer um cuidado diário com os pelos, seja para prevenir que eles embaracem ou para evitar arranhões nos olhos. É um cachorro que também precisa de limpeza dentária regular. É recomendado que não fique exposto a altas temperaturas e limpar as necessidades para evitar que as coma.

Saúde

O Shih Tzu é vulnerável ao deslocamento de tíbia. Entre 6 e 8 semanas, devido a seu focinho curto pode sofrer com obstruções nasais.

História do Shih-Tzu

A raça Shih Tzu tem seu passado tanto no Tibet como na China. Como resultados, alguns admiradores atuais consideram que se trata de uma raça tibetana, enquanto outros relacionam a raça com a China.

Origens Tibetanas

Embora houve tempos em que os chineses e os tibetanos cooperaram entre eles, existiram conflitos entre esses dois países desde o sec VII. Em nome da diplomacia, os nobres tibetanos às vezes casavam jovens da realeza chinesa. Dessa forma haviam trocas de presentes e muitas vezes os presentes eram cachorros, sendo a origem do Shih Tzu encontrada nesses presentes.

Dizem que o Lhasa Apso, raça tibetana e antepassado direto do Shih Tzu, existe desde 800aC, mas não há evidências tangíveis sobre isso. Por essa relação é que muitos atribuem o Shih Tzu como um cão tibetano.

Os cachorros eram oferecidos como oferendas para que os viajantes tivessem uma boa viagem do Tibet até a China. Os Lhasa Apso não eram considerados animais sagrados, mas ainda assim eram tidos como muito valiosos. Nunca eram vendidos, apenas dados como presentes. Se considerava que os cachorros carregavam almas dos monges que haviam pecado nas vidas anteriores.

Sabemos que é possível seguir o rastro do Shih Tzu e chegar até os cães de origem tibetana. Também devemos mencionar que os cachorros que se encontravam na China nessa época já eram resultado do cruzamento com esses antigos antepassados do Shih Tzu.

Origens Chinesas

Acredita-se que os “cachorros quadrados” que foram aceitos por um imperador chinês em 1760 eram do tipo Chow Chow, ainda que não saibamos seu tamanho. De toda forma, sabe-se que em 500aC não eram apenas cachorros que seguiam a carruagem de seus donos, mas também iam acompanhados de outros cachorros de focinho pequeno. Esses eram levados dentro da carruagem, por isso acredita-se tratar de cachorros bem pequenos.

Em 1908, sua santidade o Dalai Lama presenteou a imperatriz com muitos cachorros. Sua descrição era similar a raça de cachorros-leões que podiam ser vistos naqueles tempos em Pequim. Ela os chamou de Shih Tzu Kou e os manteve separados dos pequineses para preservar as características da raça.

Ainda que os eunucos do palácio continuassem criando os Shih Tzy Kou, é muito provável que fizeram muitos experimentos de cruzamentos, criando assim uma divergência quanto ao tipo. Acredita-se que eles criaram três tipos de cachorros pequenos: o Carlino (Pug), o Pequinês e o Shih Tzu.

Características do Shih-Tzu

Além de seu incrível bom aspecto, o cão Shih Tzu também tem um caráter dos mais encantadores e é de um tamanho manejável. Manter um Shih Tzu com a pelagem longa e charmosa requer muito trabalho. Apesar disso, é um mascote que pode ter a pelagem curta se o dono assim preferir.

Trata-se de uma raça bem pequena, ainda que outras possam ser ainda menores, e é inclusive exibida em alguns países no Grupo de Raças Miniatura ou de Companhia. Além disso, é forte e robusto para seu tamanho. Devido a sua robustez, o Shih Tzu é perfeitamente capaz de sair para longos passeios, ainda que os passeios curtos também os façam bem.

O padrão da raça descreve o cachorro de raça Shih Tzu como inteligente, ativo, alerta, amistoso e independente. É realmente uma raça inteligente, não necessita que lhe dêem constantemente novas coisas pra fazer. Esse cachorro utilizará sua inteligência e ingenuidade para encontrar coisas para fazer e é muito divertido assistir o Shih Tzu planejar o que vai fazer.

O Shih Tzu é sem dúvida um cachorro alerta aos barulhos e ao que acontece a sua volta, mas pode decidir ou não tomar parte ativa ao que acontece. Decidirá o que quer fazer e, apesar de se tratar de uma raça encantadoramente amistosa, tomará sua decisão à medida do quanto quiser se envolver.

Esta não é uma raça energética nem excessivamente barulhenta, mas como outros cachorros, dará um latido quando quiser. O Shih Tzu adora estar com as pessoas, quando estão com os donos estão mais felizes e preferem formar parte de uma família a estar em um canil. Mesmo que alguns Shih Tzu participam das competições de Mini Agility e de obediência, não é uma raça famosa particularmente pela obediência, devido a sua natureza independente.

A maioria dos Shih Tzu se relaciona muito bem como outros cachorros, frequentemente os donos podem ter vários cachorros, machos e fêmeas, juntos. Claro que os temperamentos individuais variam, então se deve sempre observá-los de perto, principalmente os machos. Não são, de modo algum, cachorros agressivos, mas se manterão firmes se forem atacados. Por causa disso, em alguns casos não é uma boa ideia deixar machos que foram reprodutores juntos. As fêmeas podem ter um temperamento mais forte na época do cio, quando é bom ter cuidado. Apesar disso e em geral o Shih Tzu é um animal muito sociável em todos os sentidos.





LHASA APSO

Ficha do Lhasa Apso

O Lhasa Apso é considerado em seu país de origem, o Tibet, um símbolo de sorte.

Origem

Como o próprio nome sugere, o Lhasa Apso é nativo da capital do Tibet (Lhasa), e tornou-se conhecido no Ocidente no início do século XX. Alguns falam que eles apareceram cerca de 800 a.C das mãos dos monges e nobres tibetanos. Outros acreditam que a origem do Lhasa Apso não é tão antiga, e especulam que a raça é resultado do cruzamento do Terrier Epagneul Tibet com o Tibetano.

Embora o seu local de origem não seja conhecido com certeza, tudo indica que a raça apareceu pela primeira vez em regiões próximas à Malásia, sendo que o tipo de cão desta raça mais antigo já podia ser encontrado há cerca de 4 mil anos, conforme citado anteriormente. Segundo estudos não muito antigos, os Lhasa Apso fazem parte de um grupo de cães que contam com ligações diretas com os lobos, e passou a ser domesticado há aproximadamente 3 mil anos; podendo ser considerada uma das raças conhecidas há mais tempo em todo o mundo.

Reconhecida pela AKC – American Kannel Club em meados da década de 1930 como uma raça pertencente ao grupo dos Terrier, a Lhasa Apso começou a aparecer e se popularizar no ocidente durante esta mesma época; sendo, hoje, uma das raças mais queridas e conhecidas em todo o mundo – além de uma das favoritas entre os donos de pets que são moradores de apartamentos.

Comportamento

O Lhasa Apso é independente e, em muitas ocasiões, sua personalidade pode parecer mais com a de um gato. É muito desconfiado e reservado, porém extremamente inteligente, calmo, brincalhão e alegre. Mas não ache que o Lhasa Apso é um brinquedo. Eles são bastante atentos e teimosos.

Bastante esperta, a raça ocupa a posição de número 68 na lista dos cachorros mais inteligentes do mundo, e ensinar truques e comandos para ela não é uma tarefa muito complicada – sendo que este processo se torna ainda mais simples quando os ensinamentos são iniciados enquanto o cão ainda é um filhote.

Amigável e bastante sociável com humanos e outros animais, o Lhasa Apso é um cão que possui um nível moderado de energia e; portanto, não é do tipo que precisa de muitas atividades físicas para se manter saudável - no entanto, pequenos passeios diários são indicados.

Seletivo no apego, o cão desta raça costuma escolher uma única pessoa da família para oferecer e receber carinhos e proteção, não dando muita bola para o restante dos integrantes do lar. No entanto, essa é apenas uma noção geral da raça, e muitos Lhasa Apsos também podem ser extremamente apegados a mais de um membro de sua família.

Embora seu pequeno porte e certa fragilidade impeçam que estes cãezinhos tenham grandes habilidades para proteger seus donos, ele ainda pode ser considerado como um bom cão de alerta – já que, ao se sentir desconfiado, costuma latir muito (e de maneira bem aguda) para chamar a atenção de seus proprietários sobre possíveis perigos.

Aspecto

Os cachorros da raça Lhasa Apso são pequenos e robustos. Seus pelos podem ser retos e duros, longos e abundantes. Suas orelhas são caídas e com bastante franja. As cores mais comuns são: areia colorida, mel, dourado, preto, cinza, branco, entre outras.

Embora seja um animal pequenino, esses cães contam com quadris e coxas fortes e bem desenvolvidas, sendo que a área do seu pescoço também é bastante “troncuda”, e mais proeminente nos machos do que nas fêmeas.

Dono de uma pelagem vasta e comprida, o Lhasa Apso destaca pelos na face que formam uma espécie da barbicha, além de um “topete” longo e que costuma cair sobre seus olhos (devendo ser constantemente preso para que não incomode a visão e a região ocular do animal).

Cuidados Específicos

A pelagem do Lhasa Apso exige cuidados regulares e você deve ter a consciência que ele necessita de escovações diárias para evitar nós e irritações da pele. Seus olhos são muitos sensíveis e recomenda-se que eles sejam limpos diariamente com algodão molhado.

No geral, a quantidade abundante de longos pelos em seu corpo é o motivo de maior preocupação e cuidados para os donos de cães da raça Lhasa Apso. Em função disso, os pelos da parte superior de sua cabeça devem ser sempre presos (de alguma forma que não os machuque) ou aparados com constância, impedindo problemas na região ocular – que podem ser comuns em cães da raça.

Além disso, a frequência das tosas higiênicas nestes cães deve ser maior que em outras raças, já que o crescimento de pelos na região das patas também pode influenciar na ocorrência de acidentes por escorregões em superfícies mais lisas.

Conforme citado, as escovações diárias e banhos com certa frequência (semanais, de preferência) também são fundamentais na vida dos cães Lhasa Apso, já que estas ações podem ajudar a prevenir problemas causados pelo acúmulo de sujeira na pelagem; como dermatites de pele.

Saúde

Os Lhasa Apsos costumam ter uma saúde muito boa, no entanto, em alguns casos, os cães da raça podem sofrer de displasia da anca, problemas renais, problemas de visão ou úlceras. Dona de olhos extremamente sensíveis, esta querida raça pode desenvolver problemas como o da Atrofia Progressiva da Retina; que, além de ser muito incômodo, quando desenvolvida também pode levar o cachorro a ficar cego.

Outra doença rara e que, em casos mais isolados, pode se manifestar nos Lhasa Apsos é a Displasia Renal, que pode ser uma complicação fatal e não apresentar nenhum sintoma no animal. Embora o problema seja raro, é bom ficar atento aos sinais que a doença apresenta quando gera sintomas, que incluem prostração, falta de apetite, perda de peso, consumo exagerado de água e urina extremamente clara, quase transparente.

História do Lhasa Apso
A origem do Lhasa Apso se perdeu há muito tempo. É uma raça antiga, criada e reverenciada nas aldeias e mosteiros do Tibete. Embora não se saiba, concretamente, detalhes sobre a origem da raça, muitos acreditam que foi em regiões próximas à Malásia (como o Tibete) onde ele foi visto primeiramente, e calcula-se que isso tenha ocorrido há cerca de 4 mil anos.

Sua origem fica ainda mais conectada ao Tibete quando se pensa no nome dado à raça: Lhasa – que é a capital do local – e Apso, que conta com duas definições distintas acreditadas por estudiosos: uns creem que vem de uma palavra tibetana que significa ovelha, enquanto outros afirmam que a palavra vem da função de cão sentinela que era exercida pela raça nos mosteiros.

Domesticado há quase 3 mil anos, o Lhasa Apso pode ser considerado um dos cães conhecidos há mais tempo no mundo. Sua história está ligada com as crenças budistas, incluindo a crença da reencarnação. Esses caninos também tinham um papel de cães de guarda dos mosteiros, emitindo um alerta para os visitantes, dando assim origem ao seu nome nativo de Abso Seng Kye (Cão-Leão Sentinela que Late).

Bonito e vistoso desde sempre, o cão Lhasa Apso era considerado tão valioso quanto uma joia rara na época em que atuava como “cão de guarda” nos monastérios, e era comumente oferecido como um presente especial aos integrantes da corte imperial chinesa – por quem também era considerado como um amuleto de sorte.

Na verdade, quando a raça chegou à Inglaterra, era chamado de Lhasa Terrier, embora não tenha nada de terrier. Os primeiros exemplares do Lhasa Apsos foram vistos no mundo ocidental a partir da década de 1930, quando foram oferecidos ao 13º Dalai Lama como um presente de sorte e agrado.

Confundida com os cães da raça Shih-Tzu com bastante frequência (já que o Shih-Tzu é produto da mistura entre o Lhasa e o Pequinês), acredita-se que o Lhasa Apso foi originado a partir do cruzamento entre o Terrier Tibetano e o Spaniel – apresentando muitas das principais características das raças que lhe deram origem: como os pelos longos e o porte compacto.

A raça foi aceita no grupo Terrier do AKC em 1935, mas foi depois transferida para o grupo de cães não esportivos, em 1959. Após um início lento, o Lhasa logo ultrapassou seus companheiros de raça tibetanos e se tornou um querido cão de estimação e de exposição.

Companheiro e bastante apegado ao seu dono, a Lhasa Apso é, hoje, uma das raças de cães mais queridas entre os brasileiros e também no resto do mundo – podendo ser vista com bastante frequência nas ruas e, principalmente, nos apartamentos de grandes cidades.

Curiosamente, no Brasil, a raça já é famosa há certo tempo, já que foi homenageada pelo desenhista Maurício de Souza como um de seus personagens nos quadrinhos da Turma da Mônica. Embora muitos não saibam deste detalhe, o cachorro Floquinho (o pet canino do clássico personagem Cebolinha) é um exemplar da raça Lhasa Apso, destacando um corpo completamente coberto de pelos lisos e que vão até o chão – justamente como os queridos peludos do tipo.

Características do Lhasa Apso

Procurando um cachorro pequeno, peludo e duradouro? Aquele ideal para a vida em apartamento? Fique tranquilo, o Lhasa Apso é a escolha certa para você. Com expectativa de vida de 18 anos, ele será um amigo fiel – sendo que, quando cuidado de maneira extremamente cuidadosa e contando com um pouco de sorte, pode chegar a viver até cerca de 20 anos.                             

Embora sejam animais com nível médio de energia e que, na maioria das vezes, vivem em apartamentos - os cães da raça Lhasa Apso necessitam de exercícios diários para manter sua atitude otimista, e não devem ser deixados dentro de casa sem atividades por muito tempo; já que isso pode prejudicar a sua saúde. Portanto, ar fresco, caminhadas em parques, ambiente abertos e arborizados são ótimas pedidas para que o cão se exercite e se mantenha saudável.

Por terem vida longa, problemas de saúde podem aparecer quando o cão se torna mais idoso. Displasia da anca, problemas renais, doenças respiratórias e de pele são alguns dos exemplos dos problemas que se tornam mais possíveis na vida dos Lhasa Apso velhinhos. Por serem donos de olhos bastante sensíveis, os cães da raça merecem atenção especial nessa região (e isso em qualquer idade), já que pode desenvolver complicações com certa facilidade.

A Atrofia Progressiva da Retina é uma das complicações oculares que podem aparecer nos cachorros Lhasa, trazendo a possibilidade de que o cão perca a sua visão por completo. Portanto, ao notar qualquer sinal atípico no seu cão desta raça, leve-o para uma consulta com um veterinário, garantindo que o problema seja resolvido da maneira mais rápida e correta possível.

A Displasia Renal é outro problema perigoso que pode se desenvolver nos cães da raça em casos mais raros, podendo, inclusive, levar o cachorro à morte. Caracterizado por sinais como o consumo exagerado de água, urina transparente e perda de peso, essa doença é séria e perigosa; já que, em muitos casos, o cão afetado não apresenta nenhum tipo de sintoma – desenvolvendo o problema e maneira silenciosa.

Escovações e banhos regulares são os principais cuidados que você deve ter com esses pequenos – evitando que haja o acúmulo de sujeira em sua pelagem e, consequentemente, o aparecimento de doenças diversas de pele como a dermatite. Mas atenção com seus pelos longos, eles podem fazer com que você esqueça, por exemplo, de higienizar as orelhas e os olhos do animal, e realizar essa higiene é fundamental para manter seu pet feliz e longe de problemas.

Donos de uma grande intuição e ouvidos apuradíssimos, os cães Lhasa Apso são capazes de perceber barulhos a longa distância; aos quais costumam reagir com certa desconfiança e latir sem parar para alertar seus donos sobre uma possível situação de perigo.  Seus olhos são escuros, redondos e de tamanho médio, e é indicado que os pelos da parte superior de sua cabeça permaneçam presos de alguma forma – evitando que os fios possam entrar nos olhos do cão e causar incômodo.

Apesar de sua aparência de cãozinho de colo, o Lhasa Apso tem temperamento forte, e é corajoso, independente e teimoso – embora também seja muito carinhoso com seus proprietários. E se existe uma coisa que o deixa feliz, é um cochilo ao lado de seu dono; já que a raça adora deitar e fazer nada durante horas e horas, recebendo, apenas, cafunés.








BORDER COLLIE

Border Collie
Ficha do Border Collie




Segundo o livro "A Inteligência dos Cães", de Stanley Coren, o Border Collie está no topo da lista das raças caninas mais inteligentes. Dizem que é um cão capaz de controlar o gado somente com os olhos, como se estivesse hipnotizando animais com o olhar. Absolutamente focado nas atividades que lhe são propostas, o Border Collie é um cão que pode ser facilmente adestrado e ensinado a obedecer comandos dos mais variados.

Vista com freqüência em competições caninas, como as de Agility, a raça é extremamente bem sucedida nas mais diversas tarefas a que se propõe à realizar – sendo que, até mesmo nas competições de Agility há uma categoria especial para os cães da raça que, de tão inteligentes, competem separados das demais raças caninas.

Origem

Especula-se que a raça tenha sido introduzida no século V a.C., na Grã-Bretanha, pelas tribos celtas que viajaram pela Europa. As primeiras indicações conhecidas desta raça remontam ao século X, quando se tornou o principal rival do lobo. O Border Collie tem sido usado principalmente para ajudar os pastores a levarem as ovelhas a se reunirem e também para assistir os animais de avicultores.

Notada a alta capacidade dos cães da raça em cercar os rebanhos de ovelha e levarem-nos de volta aos seus pastores, foi realizada pela primeira vez, em 1873, uma competição para definir qual seria a melhor raça de cães pastores de ovelhas. Destacando-se na prova, um Border Collie chamado Hemp foi o grande responsável por dar origem à propagação da raça; já que, em função dos resultados da competição, esse cachorro gerou uma grande série de descendentes.

Entre os fatores que garantiram um destaque maior ao cozinho Hemp, estava a forma de lidar com as ovelhas do rebanho. Ao contrário da grande maioria das raças competidoras, o Border Collie não juntava ou trazia de volta os rebanhos por meio de latidos ou da agressividade – mas, sim, parando e posicionando-se em frente às ovelhas, fazendo o uso de sua própria figura e olhar para intimidar os animais e fazer com que lhe obedecessem. 

Considerado o cão que deu origem à raça, o cachorro Hemp foi um dos que ajudou para que um padrão fosse estabelecido para a raça. No entanto, ao contrário dos padrões que são definidos para a grande maioria das raças, a aparência física do animal pouco era levada em consideração; já que, em 1906 (data em que essa primeira padronização foi estabelecida), o que era realmente levado em conta eram o comportamento e a habilidade do animal para o trabalho no pastoreio.

Nesta época, estes cães ainda não eram batizados como nos dias de hoje, sendo chamados de Sheepdogs (na tradução: cães pastores de ovelhas), passando a receber o nome de Border Collie apenas no ano de 1915 – fazendo uma referência à sua área de origem, que era creditada às áreas entre as fronteiras escocesa e inglesa, formando o nome (que, na tradução, significa algo próximo à Collie de Fronteira).

Comportamento

O Border Collie é um cão trabalhador, leal, vital e muito inteligente. A sua capacidade de aprendizagem é muito alta e ele é um cão muito submisso ao seu proprietário – sendo um animal reservado com estranhos e não muito dado a atividades de cão de guarda ou defesa de propriedades, por exemplo.

Além de ser bom em obedecer, o Border Collie é um cão que se sente satisfeito ao realizar uma ordem ou comando de seu dono, e os seus primeiros sinais de lealdade já podem ser notados logo após o desmame. Em função disso, é indicado que o treinamento destes cachorros seja iniciado ainda antes das demais raças, permitindo que a docilidade do cão ainda seja predominante durante a fase de adestramento.

Bem adaptado para a vida familiar, o Border Collie convive bem com seres humanos e também com outros animais domésticos, podendo viver tranquilamente em lares que já contam com a presença de pets como gatos e pássaros, entre outros. Considerado dono da raça mais inteligente do mundo, esse cachorro também costuma ser extremamente fiel, e o seu costume de ‘encarar’ outros animais pode fazer com que alguns deles se irritem consideravelmente.

Extremamente focado, este animal também costuma usar desta mesma técnica de ‘encarar’ para atingir os seus objetivos, sejam eles quais forem – desde perseguir uma bolinha até realizar uma tarefa ou um comando proposto por seu dono ou treinador. Embora tenha, na maioria das vezes, uma relação bastante calma e tranqüila com animais de outras espécies, o Border também conta com instintos de caça bastante aguçados e presentes, e costuma ser o líder quando convive entre outros cães.

Dono de um nível de energia bastante alto, o Border Collie precisa viver em espaços em que possa se mexer e praticar algum tipo de atividade física – já que, sem isso, tanto a sua saúde como o seu humor podem sofrer conseqüências indesejadas.

Aspecto

O Border Collie é um cão bem proporcional e harmonioso. Seu corpo é longo, atlético, e tem membros fortes e musculosos. Sua cabeça é grande e suas orelhas são médias e eretas. A cauda é moderadamente longa, de inserção baixa, com uma espiral para cima na direção da ponta. A pelagem é geralmente de comprimento médio, as cores mais comuns são preto, branco e preto ou branco e castanho. Há, também, variedades de cães da raça Border Collie com pelo curto.

Cuidados específicos
É necessário que o Border Collie possa fazer pelo menos uma hora de exercícios e exige a participação e atenção de seu dono, que precisa ficar com ele e também participar ativamente de seus jogos (como o frisbee ou uma bola). Se ignorarmos este cão, ele fatalmente se aborrecerá e pode começar a mastigar, até furar os objetos que têm ao seu alcance. Os filhotes também são muito ativos, precisam de atenção constante e muita paciência.

Portanto, morar em uma casa ou apartamento grande e que tenha acesso à espaços abertos já é meio caminho andado para manter um cão desta raça com saúde – pois, seu nível de energia é muito alto e ele precisa de locais onde possa gastar sua energia.

Saúde

O Border Collie é um cão robusto e muito saudável, praticamente livre de problemas hereditários, embora seja comum em machos problemas de osteocondrite dissecante, e anormalidade na cartilagem. Além da vacinação e da vermifugação (procedimentos que devem ser realizados em todas as raças caninas), pode ser uma boa idéia a realização de exames periódicos na área dos quadris e dos olhos do animal, já que o Border Collie possui uma certa tendência a desenvolver problemas nestas áreas específicas ao longo da sua vida.

Com uma expectativa de vida que gira em torno dos 14 anos, o Border Collie tem uma tolerância bastante alta à dor – e que pode acabar fazendo com que algumas doenças sejam mascaradas, pedindo a atenção dos donos para qualquer tipo de acidente; já que, mesmo parecendo bem, o cão pode estar escondendo alguma fratura.




Border Collie Blue Merle
Border Collie Marrom
História do Border Collie
Na história do Border Collie, o propósito e o coração do animal convergem para um aspecto totalmente utilitário, ou seja, para o trabalho. A maioria dos autores indica o "Tratado de Cães Ingleses", escrito por John Caius em 1570, como a primeira referência escrita dedicada ao cão pastor:

Embora atualmente a aparência descrita do cão, assim como o seu desempenho, sejam muito bons, a essência do seu desempenho não mudou durante centenas de anos. As habilidades da raça foram refinadas e aperfeiçoadas porque eles foram criados seletivamente.

De qualquer forma, o olhar, embora nunca tenha sido uma preocupação real para os criadores e proprietários da raça, pouco mudou desde 1790, ano em que uma xilogravura que aparece na História da quadrúpedes Bewick mostrou um cão pastor com grande semelhança ao Border Collie atual.

Embora a origem exata e o significado do nome ainda sejam desconhecidos, alguns dizem que vem da palavra Coley, ou seja, “preto”, outros dizem que vem da palavra Welsh Coelius , que significa “fiéis”, enquanto outros afirmam que o nome vem do "colley" que se refere a um tipo de ovelhas na Escócia. O nome "Fronteira” (Border) é mais recorrente, e descreve a área onde, especialmente, estes cães foram utilizados: ou seja, nas fronteiras de Gales e da Escócia com a Inglaterra.

Os Collies foram divididos em cinco raças distintas: a Rough Collie, os Collies, o Pastor de Shetland, o Bearded Collie e Border Collie. A popularidade dessas raças no passatempo do público em geral começou com a rainha Vitória, que tinha vários exemplares. Um retrato em 1860, com a imagem de um de seus cães, Gypsie, um animal que mostra semelhança principalmente com um Border Collie de raça pura.

Em 1951, foi feito pela primeira vez um livro de origens da família, contendo uma lista com mais de 14.000 cães registrados. Desde então, o Livro de Origens tem crescido a uma taxa de mais de 6.000 novos registros por ano. As inscrições normais mostram a influência de linhagens criadas por JM Wilson, o criador e apresentador do Collie mais famoso de todos os tempos. Sua Whitehope foi a base de muitos pedigrees atuais.

No entanto, conforme descrito anteriormente (na página que apresenta a ficha da raça), foi um cão de nome Hemp quem deu origem à uma série de exemplares Border Collie como os conhecemos hoje – depois de participar de uma competição que tinha o objetivo de encontrar a melhor raça canina para o pastoreio de ovelhas.

Destacando-se pela sua habilidade e pelo seu comportamento diferenciado na forma de reunir e trazer de volta ao pastor as ovelhas soltas, o cãozinho Hemp impunha-se na frente dos animais e reunia-os somente com o olhar e a presença – evitando os latidos e mordidas freqüentes que as demais raças precisavam usar para poder cumprir o mesmo tipo de trabalho.

Com isso, este cão em especial acabou sendo usado para a reprodução e deu origem a muitos filhotinhos da raça – que, na época, ainda era chamada de Sheepdog (ou seja, cão pastor de ovelhas). No ano de 1906 a primeira padronização do Border Collie foi estabelecida, sem levar em conta as características físicas do animal e dando prioridade ao seu comportamento e capacidade de pastoreio.

Chegando no continente americano nesta mesma época (por volta do ano de 1915), o Border Collie passou a ser admirado, também, pela sua beleza; e muitos amantes destes cães passaram a defender o reconhecimento da raça pelo American Kennel Club (AKC). No ano de 1995, os Border Collies foram, finalmente, integrados à lista de cães de exposição da AKC, ganhando destaque até hoje em provas do tipo, além das que envolvem atividades esportivas para cães.

Peludo e extremamente ativo, o cachorro da raça necessita de escovações freqüentes na sua pelagem e de espaço suficiente para que possa gastar energia e praticar atividades físicas – já que, sem esse tipo de exercício e cuidado, o animal pode sofrer conseqüências que afetem a sua saúde. Raramente agressivo, o Border Collie é um cão fiel, leal e perfeito para famílias grandes e com integrantes do mais diversos; já que a raça se dá bem com todo tipo de pessoa e até com animais de outras espécies – não sendo difícil condicioná-lo a conviver com pets como gatos e pássaros, por exemplo.




Características do Border Collie

O caráter do Border Collie, como afirma em sua descrição, é completamente relacionado com a ocupação oferecida ao cão, fato que é de particular relevância para o proprietário do Border Collie de trabalho, que desenvolveu muito e evidencia esses instintos.  O Border Collie não deve simplesmente perseguir as ovelhas, mas deve também ser capaz de cercá-las e encaminhá-las. O cão não se move em linha reta, mas corre e pode tomar longos desvios para cercar e reunir o rebanho.

O cão que não tem coragem instintiva ou a capacidade de cercar o gado fica mais próximo das ovelhas e promove simplesmente o susto sem agrupamento. Os cães que tem a capacidade de executar o cerco em torno das ovelhas sabem exatamente como manter a distância adequada entre si e o rebanho.

O olhar é uma das qualidades inigualáveis do Border Collie e certamente o recurso mais interessante da raça. É um olhar hipnotizante, que o cão direciona para as ovelhas, levando-as a ficar no lugar. Esse mesmo olhar costuma ser dirigido para outros animais e também outros cães, que costumam se sentir incomodados e um tanto irritados com esse comportamento.

O poder do Border Collie é a capacidade de dominar e impor sua autoridade sobre as ovelhas sem promover latidos agressivos ou atos violentos como morder. Um Border Collie com poder mantém o controle com absoluta autoridade sobre o seu rebanho, sem assustar ou aterrorizar as ovelhas. Essa característica nata destes cães foi a primeira que realmente se sobressaiu sobre as demais raças no fim do século XVIII, época em que os cachorros utilizados para o trabalho de pastoreio costumavam latir muitos e morder as ovelhas durante os trabahos.

A inteligência do Border Collie não pode ser comparada com a do ser humano. Está tão intimamente ligada ao instinto de trabalho e ao grande desejo de agradar, que não pode ser descrita em um contexto diferente. No cão de trabalho, não exatamente a inteligência, mas sim o tipo inatamente inventivo de corrigir e agir diante de qualquer decisão que envolva a tarefa para a qual ele foi criado. É maravilhosamente claro, embora seja humanamente confuso, por causa da sua fixação sobre uma hierarquia funcional e prática.

O Border Collie, em casos muito específicos, pode ser um animal bastante difícil de treinar. Por serem muito sensíveis, precisam estar em absoluta sintonia com o seu mestre, o resto das pessoas podem não ser capazes de obter a sua atenção ou obediência. Cães da raça que serão utilizados como animais de estimação devem ser socializados desde filhotes e ser manipulados por todos os membros da família para evitar este problema.

Com relação ao equilíbrio do cão, devemos especialmente ressaltar a importância da relação entre exercício, saúde mental e saúde física deste cão. Não pense que uma caminhada diária com ele na coleira irá proporcionar exercício suficiente para o Border Collie. O ideal seria encontrar uma área aberta e segura (como um quintal bem cercado), em que o seu cão possa correr livremente por um tempo.

Portanto, se o seu lar for um apartamento, é bem possível que um cão desta raça específica não se adapte bem, sofrendo por não ter espaço suficiente para praticar suas atividades. O mais indicado é que os cães Border Collie tenham uma área grande para brincar, e isso pode tanto ser provido à ele por meio da moradia em uma casa de quintal grande ou por passeios em regiões abertas – já que, conforme explicado anteriormente, pequenos passeios com o cão preso a coleira não são o bastante para que ele gaste toda a energia que precisa.

Extremamente ativos e inteligentes, os cães Border Collie já têm, hoje, uma categoria separada para a sua raça específica dentro das competições do esporte canino chamado de Agility – já que, os Border são considerados tão espertos, que não seria justo colocá-los para competir ao lado de outras raças.

Excluída a possibilidade de que o cão não consiga gastar toda a energia que precisa, o Border Collie é um animal absolutamente fiel e dedicado aos seus donos – demonstrando claramente o seu sentimento de prazer em realizar tarefas e comandos específicos quando ordenados por seu proprietário. Focado, o cachorro desta raça costuma se entregar por completo ao que lhe é proposto; sendo, ainda, muito desconfiado em relação a desconhecidos e bastante protetor e ciumento com seus donos mais próximos.

Qualquer coisa que não cumpra as suas necessidades pode levá-lo a ser um animal neurótico e infeliz. Com relação ao alojamento, se for longe da casa, não se surpreenda se o seu Border Collie de estimação passar mais tempo no telhado de sua casa do que dentro dela. Se o cão se sentir entediado e frustrado em seus instintos de pastoreio, pode vir a apresentar comportamentos muito perigosos.

Originalmente chamado de Sheepdog (na tradução: cão pastor de ovelhas), o Border Collie passou a ter seu nome atual em meados de 1900, sendo batizado desta forma em função do seu local de origem – próximo às fronteiras escocesa e inglesa. Reconhecida como cão de exposição em 1995 pela American Kennel Club, a raça é, hoje, uma das mais conhecidas e queridas pelos amantes de cachorros em todo o mundo.


Segundo o livro "A Inteligência dos Cães", de Stanley Coren, o Border Collie está no topo da lista das raças caninas mais inteligentes. Dizem que é um cão capaz de controlar o gado somente com os olhos, como se estivesse hipnotizando animais com o olhar. Absolutamente focado nas atividades que lhe são propostas, o Border Collie é um cão que pode ser facilmente adestrado e ensinado a obedecer comandos dos mais variados.
Vista com freqüência em competições caninas, como as de Agility, a raça é extremamente bem sucedida nas mais diversas tarefas a que se propõe à realizar – sendo que, até mesmo nas competições de Agility há uma categoria especial para os cães da raça que, de tão inteligentes, competem separados das demais raças caninas.
Origem
Especula-se que a raça tenha sido introduzida no século V a.C., na Grã-Bretanha, pelas tribos celtas que viajaram pela Europa. As primeiras indicações conhecidas desta raça remontam ao século X, quando se tornou o principal rival do lobo. O Border Collie tem sido usado principalmente para ajudar os pastores a levarem as ovelhas a se reunirem e também para assistir os animais de avicultores.
Notada a alta capacidade dos cães da raça em cercar os rebanhos de ovelha e levarem-nos de volta aos seus pastores, foi realizada pela primeira vez, em 1873, uma competição para definir qual seria a melhor raça de cães pastores de ovelhas. Destacando-se na prova, um Border Collie chamado Hemp foi o grande responsável por dar origem à propagação da raça; já que, em função dos resultados da competição, esse cachorro gerou uma grande série de descendentes.
Entre os fatores que garantiram um destaque maior ao cozinho Hemp, estava a forma de lidar com as ovelhas do rebanho. Ao contrário da grande maioria das raças competidoras, o Border Collie não juntava ou trazia de volta os rebanhos por meio de latidos ou da agressividade – mas, sim, parando e posicionando-se em frente às ovelhas, fazendo o uso de sua própria figura e olhar para intimidar os animais e fazer com que lhe obedecessem.
Considerado o cão que deu origem à raça, o cachorro Hemp foi um dos que ajudou para que um padrão fosse estabelecido para a raça. No entanto, ao contrário dos padrões que são definidos para a grande maioria das raças, a aparência física do animal pouco era levada em consideração; já que, em 1906 (data em que essa primeira padronização foi estabelecida), o que era realmente levado em conta eram o comportamento e a habilidade do animal para o trabalho no pastoreio.
Nesta época, estes cães ainda não eram batizados como nos dias de hoje, sendo chamados de Sheepdogs (na tradução: cães pastores de ovelhas), passando a receber o nome de Border Collie apenas no ano de 1915 – fazendo uma referência à sua área de origem, que era creditada às áreas entre as fronteiras escocesa e inglesa, formando o nome (que, na tradução, significa algo próximo à Collie de Fronteira).
Comportamento
O Border Collie é um cão trabalhador, leal, vital e muito inteligente. A sua capacidade de aprendizagem é muito alta e ele é um cão muito submisso ao seu proprietário – sendo um animal reservado com estranhos e não muito dado a atividades de cão de guarda ou defesa de propriedades, por exemplo.
Além de ser bom em obedecer, o Border Collie é um cão que se sente satisfeito ao realizar uma ordem ou comando de seu dono, e os seus primeiros sinais de lealdade já podem ser notados logo após o desmame. Em função disso, é indicado que o treinamento destes cachorros seja iniciado ainda antes das demais raças, permitindo que a docilidade do cão ainda seja predominante durante a fase de adestramento.
Bem adaptado para a vida familiar, o Border Collie convive bem com seres humanos e também com outros animais domésticos, podendo viver tranquilamente em lares que já contam com a presença de pets como gatos e pássaros, entre outros. Considerado dono da raça mais inteligente do mundo, esse cachorro também costuma ser extremamente fiel, e o seu costume de ‘encarar’ outros animais pode fazer com que alguns deles se irritem consideravelmente.
Extremamente focado, este animal também costuma usar desta mesma técnica de ‘encarar’ para atingir os seus objetivos, sejam eles quais forem – desde perseguir uma bolinha até realizar uma tarefa ou um comando proposto por seu dono ou treinador. Embora tenha, na maioria das vezes, uma relação bastante calma e tranqüila com animais de outras espécies, o Border também conta com instintos de caça bastante aguçados e presentes, e costuma ser o líder quando convive entre outros cães.
Dono de um nível de energia bastante alto, o Border Collie precisa viver em espaços em que possa se mexer e praticar algum tipo de atividade física – já que, sem isso, tanto a sua saúde como o seu humor podem sofrer conseqüências indesejadas.
Aspecto
O Border Collie é um cão bem proporcional e harmonioso. Seu corpo é longo, atlético, e tem membros fortes e musculosos. Sua cabeça é grande e suas orelhas são médias e eretas. A cauda é moderadamente longa, de inserção baixa, com uma espiral para cima na direção da ponta. A pelagem é geralmente de comprimento médio, as cores mais comuns são preto, branco e preto ou branco e castanho. Há, também, variedades de cães da raça Border Collie com pelo curto.
Cuidados específicos
É necessário que o Border Collie possa fazer pelo menos uma hora de exercícios e exige a participação e atenção de seu dono, que precisa ficar com ele e também participar ativamente de seus jogos (como o frisbee ou uma bola). Se ignorarmos este cão, ele fatalmente se aborrecerá e pode começar a mastigar, até furar os objetos que têm ao seu alcance. Os filhotes também são muito ativos, precisam de atenção constante e muita paciência.
Portanto, morar em uma casa ou apartamento grande e que tenha acesso à espaços abertos já é meio caminho andado para manter um cão desta raça com saúde – pois, seu nível de energia é muito alto e ele precisa de locais onde possa gastar sua energia.

Saúde
O Border Collie é um cão robusto e muito saudável, praticamente livre de problemas hereditários, embora seja comum em machos problemas de osteocondrite dissecante, e anormalidade na cartilagem. Além da vacinação e da vermifugação (procedimentos que devem ser realizados em todas as raças caninas), pode ser uma boa idéia a realização de exames periódicos na área dos quadris e dos olhos do animal, já que o Border Collie possui uma certa tendência a desenvolver problemas nestas áreas específicas ao longo da sua vida.
Com uma expectativa de vida que gira em torno dos 14 anos, o Border Collie tem uma tolerância bastante alta à dor – e que pode acabar fazendo com que algumas doenças sejam mascaradas, pedindo a atenção dos donos para qualquer tipo de acidente; já que, mesmo parecendo bem, o cão pode estar escondendo alguma fratura.
Fonte: CachorroGato @ http://www.cachorrogato.com.br/racas-caes/border-collie/
Segundo o livro "A Inteligência dos Cães", de Stanley Coren, o Border Collie está no topo da lista das raças caninas mais inteligentes. Dizem que é um cão capaz de controlar o gado somente com os olhos, como se estivesse hipnotizando animais com o olhar. Absolutamente focado nas atividades que lhe são propostas, o Border Collie é um cão que pode ser facilmente adestrado e ensinado a obedecer comandos dos mais variados.
Vista com freqüência em competições caninas, como as de Agility, a raça é extremamente bem sucedida nas mais diversas tarefas a que se propõe à realizar – sendo que, até mesmo nas competições de Agility há uma categoria especial para os cães da raça que, de tão inteligentes, competem separados das demais raças caninas.
Origem
Especula-se que a raça tenha sido introduzida no século V a.C., na Grã-Bretanha, pelas tribos celtas que viajaram pela Europa. As primeiras indicações conhecidas desta raça remontam ao século X, quando se tornou o principal rival do lobo. O Border Collie tem sido usado principalmente para ajudar os pastores a levarem as ovelhas a se reunirem e também para assistir os animais de avicultores.
Notada a alta capacidade dos cães da raça em cercar os rebanhos de ovelha e levarem-nos de volta aos seus pastores, foi realizada pela primeira vez, em 1873, uma competição para definir qual seria a melhor raça de cães pastores de ovelhas. Destacando-se na prova, um Border Collie chamado Hemp foi o grande responsável por dar origem à propagação da raça; já que, em função dos resultados da competição, esse cachorro gerou uma grande série de descendentes.
Entre os fatores que garantiram um destaque maior ao cozinho Hemp, estava a forma de lidar com as ovelhas do rebanho. Ao contrário da grande maioria das raças competidoras, o Border Collie não juntava ou trazia de volta os rebanhos por meio de latidos ou da agressividade – mas, sim, parando e posicionando-se em frente às ovelhas, fazendo o uso de sua própria figura e olhar para intimidar os animais e fazer com que lhe obedecessem.
Considerado o cão que deu origem à raça, o cachorro Hemp foi um dos que ajudou para que um padrão fosse estabelecido para a raça. No entanto, ao contrário dos padrões que são definidos para a grande maioria das raças, a aparência física do animal pouco era levada em consideração; já que, em 1906 (data em que essa primeira padronização foi estabelecida), o que era realmente levado em conta eram o comportamento e a habilidade do animal para o trabalho no pastoreio.
Nesta época, estes cães ainda não eram batizados como nos dias de hoje, sendo chamados de Sheepdogs (na tradução: cães pastores de ovelhas), passando a receber o nome de Border Collie apenas no ano de 1915 – fazendo uma referência à sua área de origem, que era creditada às áreas entre as fronteiras escocesa e inglesa, formando o nome (que, na tradução, significa algo próximo à Collie de Fronteira).
Comportamento
O Border Collie é um cão trabalhador, leal, vital e muito inteligente. A sua capacidade de aprendizagem é muito alta e ele é um cão muito submisso ao seu proprietário – sendo um animal reservado com estranhos e não muito dado a atividades de cão de guarda ou defesa de propriedades, por exemplo.
Além de ser bom em obedecer, o Border Collie é um cão que se sente satisfeito ao realizar uma ordem ou comando de seu dono, e os seus primeiros sinais de lealdade já podem ser notados logo após o desmame. Em função disso, é indicado que o treinamento destes cachorros seja iniciado ainda antes das demais raças, permitindo que a docilidade do cão ainda seja predominante durante a fase de adestramento.
Bem adaptado para a vida familiar, o Border Collie convive bem com seres humanos e também com outros animais domésticos, podendo viver tranquilamente em lares que já contam com a presença de pets como gatos e pássaros, entre outros. Considerado dono da raça mais inteligente do mundo, esse cachorro também costuma ser extremamente fiel, e o seu costume de ‘encarar’ outros animais pode fazer com que alguns deles se irritem consideravelmente.
Extremamente focado, este animal também costuma usar desta mesma técnica de ‘encarar’ para atingir os seus objetivos, sejam eles quais forem – desde perseguir uma bolinha até realizar uma tarefa ou um comando proposto por seu dono ou treinador. Embora tenha, na maioria das vezes, uma relação bastante calma e tranqüila com animais de outras espécies, o Border também conta com instintos de caça bastante aguçados e presentes, e costuma ser o líder quando convive entre outros cães.
Dono de um nível de energia bastante alto, o Border Collie precisa viver em espaços em que possa se mexer e praticar algum tipo de atividade física – já que, sem isso, tanto a sua saúde como o seu humor podem sofrer conseqüências indesejadas.
Aspecto
O Border Collie é um cão bem proporcional e harmonioso. Seu corpo é longo, atlético, e tem membros fortes e musculosos. Sua cabeça é grande e suas orelhas são médias e eretas. A cauda é moderadamente longa, de inserção baixa, com uma espiral para cima na direção da ponta. A pelagem é geralmente de comprimento médio, as cores mais comuns são preto, branco e preto ou branco e castanho. Há, também, variedades de cães da raça Border Collie com pelo curto.
Cuidados específicos
É necessário que o Border Collie possa fazer pelo menos uma hora de exercícios e exige a participação e atenção de seu dono, que precisa ficar com ele e também participar ativamente de seus jogos (como o frisbee ou uma bola). Se ignorarmos este cão, ele fatalmente se aborrecerá e pode começar a mastigar, até furar os objetos que têm ao seu alcance. Os filhotes também são muito ativos, precisam de atenção constante e muita paciência.
Portanto, morar em uma casa ou apartamento grande e que tenha acesso à espaços abertos já é meio caminho andado para manter um cão desta raça com saúde – pois, seu nível de energia é muito alto e ele precisa de locais onde possa gastar sua energia.

Saúde
O Border Collie é um cão robusto e muito saudável, praticamente livre de problemas hereditários, embora seja comum em machos problemas de osteocondrite dissecante, e anormalidade na cartilagem. Além da vacinação e da vermifugação (procedimentos que devem ser realizados em todas as raças caninas), pode ser uma boa idéia a realização de exames periódicos na área dos quadris e dos olhos do animal, já que o Border Collie possui uma certa tendência a desenvolver problemas nestas áreas específicas ao longo da sua vida.
Com uma expectativa de vida que gira em torno dos 14 anos, o Border Collie tem uma tolerância bastante alta à dor – e que pode acabar fazendo com que algumas doenças sejam mascaradas, pedindo a atenção dos donos para qualquer tipo de acidente; já que, mesmo parecendo bem, o cão pode estar escondendo alguma fratura.
Fonte: CachorroGato @ http://www.cachorrogato.com.br/racas-caes/border-collie/